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Deputado Pastor Sargento Isidório

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Artigo Publicado no Jornal A Tarde na segunda-feira (26.09)

A droga nos condomínios de luxo

Ao contrário do que pensam muitos, a droga já chegou aos condomínios de luxo e subiu as escadas das mansões. Na Fundação Dr. Jesus, da qual sou líder espiritual, recebo em média 20 dependentes químicos por dia, fugindo das drogas. Nem todos são de origem humilde, vindos de residências pobres, com mesa vazia, escassez de recursos. Uma parte deles descente de famílias abastadas.

O crack já não é mais droga de pobre. Óbvio que é muito mais difícil encontrar traficantes dentro de condomínios de luxo, mas, se eles conseguem aliciar um adolescente influente no grupo e o garoto começa a receber droga gratuitamente para influenciar outros, o ciclo está formado. Ou seja, nossos filhos que estão prestes a cursar a Universidade, ficaram em primeiro lugar no concurso da Justiça, agora contribuem para o crime. Fazem parte do tráfico de drogas.

Lamentavelmente, onde há jovens e adolescentes, há risco de drogas. Muitos condomínios de luxo têm servido de laboratório para refino de cocaína. Ou escritórios do crime para grandes operações do tráfico. Por isso, pais e mães, fiquem alertas.

Felizmente, do outro lado, vemos rapazes e moças com consciência crítica em relação ao tema. Há pouco tempo, dois jovens pensantes me convidaram para participar de um longa-metragem intitulado “Para Nóia”, que transcorre sobre o uso do crack na América Latina. O objetivo do documentário é mostrar o quanto essa droga maldita prejudica jovens e famílias de diferentes partes da região e altera a realidade social dessas cidades.

Eles gravaram na Fundação Doutor Jesus para mostrar uma esperança. Querem expor a importância do trabalho desenvolvido pelas comunidades terapêuticas. Já notaram que as portas da Fundação Doutor Jesus e de outras instituições estão abertas. Para o filho do pobre, do rico, e todos são tratados igualmente. Com o uso permanente do crack, eles perdem a humanidade, assemelham-se a animais irracionais. O desafio é torná-los cidadãos novamente, independentemente da classe social a que pertencem. A missão é salvar nossas famílias.

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