Durante audiência realizada pela Comissão de Saúde e Saneamento, na última terça-feira (9), na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Pastor Sargento Isidório disse que os pacientes transplantados e aqueles que necessitam de transplante precisam ser levados a sério, pois “ninguém sabe quando também estará precisando de um órgão”. “Essa é a Casa do Povo e vocês precisam continuar sendo ativistas, reivindicando seus direitos na área de Saúde”, completou.
Irregularidades na entrega de medicamentos, discriminação em clínicas prestadores de serviços do SUS, ausência de encaminhamento para transplantes integraram a lista de denúncias dos cidadãos que precisam de transplantes e os já transplantados, presentes na audiência. Representantes da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) disseram que as denúncias serão verificadas.
A presidente da Associação dos Pacientes Transplantados da Bahia (ATX-BA), Márcia Chaves, afirmou que o transplante é um ato médico-social, que não avança sem a participação da sociedade, mas que é preciso se fazer mais. “O tratamento pós-transplante é fundamental. Os medicamentos, por exemplo, são essenciais para que não haja a rejeição do órgão ou tecido transplantado”, completou.
A Comissão de Saúde vai encaminhar ata da reunião à Sesab e sugeriu que o Estado realize campanhas de conscientização para doação de órgãos. Do evento, participaram também o Superintendente de Assistência Farmacêutica, Ciência e Tecnologia em Saúde da Sesab, Alfredo Boa Sorte, a presidente da Comissão de Biotecnologia e Biodireito da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Jane Miranda; a vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb), Tereza Maltez; o diretor da Assistência Farmacêutica da Sesab, Lindenberg Costa; o representante do Conselho Estadual da Saúde, Marco Barroso; e a subsecretária da Saúde de Salvador, Deise Barbosa.
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